sábado, 31 de janeiro de 2009

Corrida Nº 6 - XII Jogos Abertos do Município de Ubiratã (JAMU'S) - (01 e 02dez2003)

Data: Segunda e Terça-feira, 1º e 2 de dezembro de 2003
Cidade: Ubiratã-Paraná
Nome da Prova: XII Jogos Abertos do Município de Ubiratã (JAMU’s)
Percurso: 800 metros rasos
Tempo: 02min09seg
Número de Atletas: 11 corredores
Colocação: 2º lugar geral
Equipe: L & F Auto Center



Como já citei aqui no CORRENDO CORRIDAS, os Jogos Abertos Municipais são disputados apenas por atletas moradores da cidade de Ubiratã, por se tratar justamente em jogos municipais e por ser em comemoração ao aniversário da cidade (04/11).

Em 2003, eu disputei quatro provas.
Mas vou contar uma em cada post.
Pois, acho que cada uma das provas são de estrema importância para mim, e por isso merecem um destaque a parte.

Vamos à primeira:

As provas em todas as modalidades de esportes nos Jogos Abertos Municipais aqui em Ubiratã, são disputadas sempre no período da noite ou nos finais de semana. Pois todos os atletas que participam do evento trabalham durante o dia.
As provas da modalidade de atletismo são disputadas na pista de atletismo no Estádio Municipal Claudinão.

Na noite de segunda-feira, dia 1º de dezembro, foram realizadas as eliminatórias das provas menores. Já que haviam “vários” atletas inscritos.

A primeira eliminatória que disputei foi na prova de 800 metros rasos. A prova teve duas baterias. Uma contendo 6 atletas e ou outra com 5. Onde os 3 primeiros colocados de cada bateria se classificavam para a final que seria disputada no dia seguinte (terça-feira dia 02/12/2003).
Eu fui sorteado para disputar a segunda bateria. A mais difícil por sinal, pelo fato de haver 6 atletas e porque só haviam atletas “bons” de pernas. Ou seja, bons corredores.
Imaginei que não teria chances.
Ledo engano.
Acabei sendo o primeiro colocado daquela bateria com o tempo de 02min15seg, e o mais emocionante, é que eu havia deixado o Professor Sebastião para traz. Ele era um dos melhores atletas do município na época.
Aquele mesmo que havia me vencido nos metros finais daqueles 3 mil metros no ano 2001.

Na terça-feira retornei para a pista para disputar a final desta prova.
Pensei que não iria conseguir correr, pois estava com o corpo todo dolorido, mesmo tendo treinado muito, e bem, para os jogos daquele ano.
Mas o esforço do dia anterior havia sido grande, além dos meus limites.
Fiz alguns aquecimentos e alongamentos a fim de melhorar um pouco, pois eu teria três finais para disputar neste dia.

É chegada a hora.
Só tinha feras ao meu lado.
Coração batia cada vez mais forte.

Foi dada a largada.

Disparei como um lobo atrás de sua pressa, nem sequer dei “moral” para os meus “adversários”.
Corri a minha prova.
E após duas voltas, a minha consagração.
Não venci, mas saí do local satisfeitíssimo com o resultado.
Concluí a prova com 2min09seg, em segundo lugar, 3 segundos atrás do Val, e 5 a frente do Professor Sebastião.

Mas que consagração foi essa Tutta? Você não venceu a prova?.
Calma que eu explico.

Vocês devem ter assistido muito a Fórmula 1, na época do Schumakker, não?
Pois então.
O atleta Val era um excelente corredor, é como se fosse este "gigante" do automobilismo citado acima, mas sem usar a “tal” potência de seu carro, e sim, por usar sua própria potência, sua força.
Ele dificilmente perdia uma prova. Assim como acontecia com Schumakker.
Daí, o que chegasse em segundo, seria o primeiro, depois “DELE”. E eu fui esse primeiro.
Entenderam???? kkkkkkk
O cara corria demais.
Segundo ele sempre comentava com a gente, quando ele morava no Rio Grande do Sul ele era patrocinado pela prefeitura. Ou seja, o cara era um semi profissional. E completar uma prova em segundo lugar tendo ele como primeiro era o mesmo que vencer a corrida.

Este foi o meu nono post.
Pequeno e bem simples. Como a medalha abaixo.
Apenas mesmo para lembrança do meu feito.


Minha segunda medalha. Frente e verso.





Valeu...
Abraços a todos!

Obs.: Não foi tirado fotos nas provas.


Notas:
1 – Para estes Jogos Abertos de 2003 eu treinei muito.
Principalmente nos 40 dias que antecederam as disputas no atletismo.
Cheguei a pesar 66 quilos nos dias das provas.
Meu peso hoje é 71 quilos pra 1,81cm de altura.

2 – No dia da final, (02/12), quando o sistema de som chamou os atletas para a pista, eu ia descendo e ouvi um grupinho de adolescentes dizendo mais ou menos assim: "Esse cara aí ganhou do professor Sebastião ontem". Isso foi tão bom de ouvir. Naquele momento me senti o "CARA" da vez. Acho que a frase daqueles garotos foi que me deu a força que eu precisava, já que eu havia citado acima que todo o meu corpo estava bastante dolorido, devido a fase de classificação no dia anterior, e na hora da prova não senti absolutamente nada.

3 – O Val, era morador que havia se mudado para Ubiratã há pouco tempo e era um ótimo corredor, como citei acima.
Um dia fui até a casa dele para convidá-lo para a Prova Rústica Tiradentes em 2004, e pude ver a quantidade de medalhas e troféus.

Obs 1.: Não lembro qual era a cidade onde ele morava no Rio Grande do Sul.
Obs 2.: Ele está morando atualmente (2009) no exterior, mas vem de vez enquanto por aqui para visitar sua família.
Obs 3.: O Val havia disputado a primeira bateria onde havia os 5 atletas no dia anterior e venceu com facilidades.


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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Corrida Nº 5 - 29ª Prova Rústica Tiradentes - Maringá-PR - (21abr2003)

Data: Segunda-feira, 21 de abril de 2003
Cidade: Maringá-Paraná
Nome da Prova: 29ª Prova Rústica Tiradentes
Percurso: 10km
Tempo: 40min50seg
Número de Atletas: 856 concluíntes na categoria masculino adulto
Colocação: 234º lugar geral
Obs: Não fiquei sabendo a posição na categoria (na época minha faixa etária era 25/29 anos)



Oitavo Post

Este post se refere a minha quinta participação em provas.
Não tem muitos detalhes, pois já faz algum tempo, e como eu já corri várias provas daí fica difício recordar de tudo.
Mas vamos lá.

Como a equipe que eu participei em duas provas no ano 2000, já não existia mais, eu fiquei todo o ano de 2001 e 2002 sem participar de uma prova sequer fora de Município de Ubiratã.
Em 2002, não sei por qual razão, mas não houve nada comemorativo (no quesito esportes) ao aniversário da cidade. Os Jogos Abertos Municipais que todo ano era uma festa no município, não teve sequer uma modalidade de esportiva.

Em 2003 eu conheci uma pessoa chamado Luís Carlos Bondezan, mais conhecido como Magaiver.
Fiquei sabendo também que em 2001, ele foi correr em Maringá na Prova Rústica Tiradentes, juntamente com alguns atletas daqui de Ubiratã.
E pra minha surpresa, (fiquei sabendo disso hoje "30/01/2009", conversando com ele para obter mais detalhes para postar aqui), ele havia sido convidado naquela ocasião pelo Professor Sebastião.
Ele, Sebastião, sabia que eu treinava e nem sequer me convidou para a prova.
Mas tudo bem, já passou mesmo, deixa pra lá. rsrs

O Magaiver havia gostado da prova em 2001 e queria retornar a ela.
Daí nos reunimos, ele e eu, e conseguimos com a Secretária Municipal de Esportes um carro para nos levar até Maringá no dia 21 de abril daquele ano (2003).
Mas como uma condição, teríamos que pagar o dia do motorista, (50,00 reais), pois a Prefeitura Municipal disponibilizaria apenas uma Kombi e o combustível.
O motorista também seria da Prefeitura, mas o pagamento do dia dele teria que ser por nossa conta.

Tudo bem, aceitamos.

Além do Magaiver e Eu, mais quatro meninas foram conosco. (Fernanda ou Nanda como era chamada, Luciana, Josy e Polyana, todas disputaram as categorias infantil e juvenil).
A prova na categoria adulto tem um percurso de 10km e cerca de 1.200 atletas masculino e feminino participaram desta categoria.

Pegamos o nosso número de corrida e ficamos esperando a hora da largada principal que seria às 17:00 horas.


Este foi o meu número


As categorias menores aconteceram no decorrer da tarde.
(Não me lembro às colocações das meninas, mas foram bem.)

Na minha prova tudo ocorreu perfeitamente maravilhoso.
Eu corri muito bem, pelo menos na minha opinião, pois havia fechado a minha quinta prova em 40min50seg, na 234ª geral.
Nem eu e nem o Magaiver recordamos de sua colocação na prova, mas eu cheguei à frente dele. O que foi mais importante. rsrsrs
Na faixa etária não fiquei sabendo a colocação.
Naquela época eu não tinha muito conhecimento disso e me faltava o principal. O acesso a internet que era bastante difícil.

No kit pós prova recebemos uma camiseta regata, (a minha ainda existe até hoje, mas tá bem acabadinha...rsrs), mais duas bananas, uma maça e um suco de laranja, além é claro, da medalha de participação, a minha primeira medalha, diga-se de passagem.

Minha primeira medalha de frente e verso

Segue abaixo mais algumas fotos.
Não ficaram muito boas, pois elas foram tiradas com aquelas máquinas que possuem filme.
Agora eu tenho uma digital, na qual eu pego estas fotos que foram reveladas nos anos, (provas) anteriores e tiro foto delas pra pôr aqui como demonstração de meus posts. Ou seja, eu estou tirando foto das fotos. hehe

De pé: Eu, Nanda, Luciana, Josy, Magaiver
Sentada: Polyana





Magaiver e Eu, e ao fundo a Catedral de Maringá



Este acima sou eu, e olha só o estilo. De camiseta normal (de manga), vê se pode.rsrs




Notas:

1 - Na chegada a Ubiratã, conversamos com o motorista a respeito do pagamento do dia dele, e ele acabou deixando por 40,00 reais.Melhor pro Magaiver e eu, pois assim desembolsamos menos dinheiro. rsrs

2 - O nome da equipe em que eu participava, ou participei por apenas duas provas se chamava: Associação Ubiratanense de Atletismo (ASSUAT).
Eu já falei algumas vezes dessa equipe por aqui, mas ainda não havia citado o nome dela.

3 - Os meus treinos ainda estavam deixando muito a desejar, pois eu treinava muito pouco.
Treinos sem muita objetividade que compreendiam entre 20 e 45 minutos mais ou menos e poucas vezes na semana. Muito longe de ser o ideal.

4 – As inscrições para a Prova Rústica Tirandentes em Maringá foram feitas gratuitas atravéz do site: www.maringá.pr.gov.br



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domingo, 25 de janeiro de 2009

Corrida Nº 4 - XI Jogos Abertos do Município de Ubiratã (JAMU'S) - (21nov2001)



Data: Quarta-feira, 21 de novembro de 2001
Cidade: Ubiratã-Paraná
Nome da Prova: XI Jogos Abertos do Município de Ubiratã (JAMU’s)
Percurso: 3km
Tempo: 10min18seg
Número de Atletas: 8 corredores
Colocação: 2º lugar geral
Equipe: Jardim São Paulo



Post número 7

Todos os anos na cidade de Ubiratã são realizadas atividades esportivas para comemorar o aniversário do município (04/11).
Às vezes estes jogos são realizados antes, ou após este dia. Mas sempre são realizados.
E um detalhe, como os jogos são municipais, os atletas participantes só podem ser atletas que residam no município.

Os jogos são intitulados como: JOGOS ABERTOS DO MUNICÍPIO DE UBIRATÃ (JAMU’s) ou simplesmente, JOGOS ABERTOS MUNICIPAIS.


Proprietários de comércios ou representantes de bairros que tem o interesse de participar destes jogos podem formar equipes para representarem seus estabelecimentos ou suas localidades.
Neste ano de 2001, meu amigo Ricardo se inscreveu para correr na equipe do bairro do JARDIM SÃO PAULO, e me inscreveu também. Mas, faltou um detalhe.
Ele não me informou quando seriam realizadas as provas.
A única coisa que eu sabia é que seriam realizadas na pista de atletismo do Estádio Municipal Claudinão durante o período da noite.

No dia; ou melhor; na noite do dia 21 de novembro, vi que as luzes do estádio estavam acessas, mas não suspeitei de nada, achei que seria apenas um jogo de futebol, pois eu nem sabia quando começariam os jogos.
Mas como sou meio curioso, fui lá para ver o que era. E ao chegar, vi que as provas estavam sendo realizadas naquele momento, mas que já estavam quase no seu final.
Logo que cheguei, o Ricardo me viu e veio ao meu encontro perguntando se eu queria correr os 3 mil metros, (a prova final), porque ele já estava cansado devido há várias provas que havia disputado até aquele momento.
Eu disse a ele que não treinava a mais de duas semanas. (E não treinava mesmo. Pois, aquela nossa equipe de atletismo, todos pararam de correr. Uns por não terem muito apoio e outros por não terem muito tempo para os treinos.)
O Ricardo me disse que não tinha problema, e que eu podia correr sem preocupação com o resultado. E também porque era obrigatório cada equipe ter pelo menos um atleta em cada prova, pois senão poderia ser punida e perder pontos.

A prova seria dentro de 20 minutos.
Foi o suficiente para voltar à minha casa que fica a algumas quadras dali, pegar o par de tênis, um relógio cronômetro e retornar rapinho, fazer alguns segundos de aquecimento e alongamento orientados por ele e correr para a largada.

A prova contou com a participação de apenas oito atletas.

Como eu estava sem treinar, procurei ir mais na cautela, (mas sem deixar os primeiros colocados se distanciarem muito), pois seriam 7 voltas e meia na pista dentro do estádio, totalizando os 3 mil metros.
Larguei entre os últimos, e fui passando os demais atletas no decorrer das voltas.
Na terceira volta eu já estava ocupando a terceira colocação, e assim foi até poucos metros antes da curva final.
Até aquele momento o Cezar liderava, seguido pelo Prof. Sebastião e eu estava literalmente colado atrás dos dois.

Daí, achando que eu tinha pernas o suficiente para ultrapassá-los e me manter firme na frente e vencer a prova naqueles 100 metros finais, já fui fazendo a curva final ultrapassando os dois.
Quando eu saí para ultrapassar, eu também saí da raia 1 e fui para a raia 2. (As raias da pista de atletismo aqui no Estádio Municipal de Ubiratã são de pedrisco. Um tipo de pedra bem fina.)E daí como todos sempre correm na raia 1, ela fica bastante firme, enquanto as demais raias ficam com as pedrinhas bastante soltas, meio “fofas”, digamos assim.

Como eu estava na frente naquele momento eu só conseguia pensar na linha de chegada, em vencer a prova, nem passou pela minha cabeça em retornar para a raia 1, no solo mais firme, pois assim dificultaria uma possível ultrapassagem de alguém, porque ele teria que me ultrapassar por fora, ou seja, pelas pedras soltas, além de se desviar de mim.

E continuei ali.

Acho que abri uns 10 metros de distância dos dois que disputavam a vitória até a curva final. Mas, faltando uns 50 metros mais ou menos para a linha de chegada, as minhas pernas parecem que não tinham mais forças o suficiente para me manter naquele ritmo alucinante que eu havia imposto metros atrás.
Parece que a linha de chegada ao invés de se aproximar, ela se distanciava cada vez mais de mim.

A preocupação bateu pois, dali em diante, a cada passada que eu dava eu olhava para trás e só via o professor se aproximando, e aquela “tal” linha de chegada CADÊ???.rsrsrs
De repente só vi um vulto passando igual uma flecha por mim.
Era o “danado” do Prof. Sebastião. rsrs
Faltava apenas uns 10 ou 15 metros e eu não consegui segurar a liderança, mesmo depois de ter aberto boa vantagem.
Resultado: Perdi a chance de vencer pela primeira vez uma corrida.

Cheguei com 10min18seg, em segundo lugar.
O professor chegou um segundo antes (10:17).
Todos que estavam na arquibancada assistindo me disseram depois que eu havia aberto uma distancia enorme dele e achavam que ele não tinha mais condições de me ultrapassar. Mas infelizmente me ultrapassou. rsrs

O Cezar que liderou a prova por várias voltas acabou sendo o terceiro, ficando bem para trás do professor e de mim. Ele não conseguiu impor um bom sprint final.

Muitas pessoas ainda me disseram que eu dei aquele sprint final antes da hora.
E o pior que foi mesmo.
Comecei antes do tempo e conseqüentemente também cansei antes.
Fiquei remoendo aquela “derrota” por um bom tempo.
Aliás, acho que não conseguir esquecê-la ainda. rsrs
Eu estava tão perto de uma primeira vitória mas deixei escapar por entre os dedos.
Ou por entre as pernas, sei lá.rsrsrsrs

Mas o “troco”, no bom sentido é claro, no Prof. Sebastião, veio nas provas nos anos seguintes, que serão postadas e comentadas aqui em breve.

Obs: Não foi tirado fotos nesta prova.

Notas:1 - Muitas pessoas depois me perguntaram se eu deixei o professor vencer a prova, pois por ele ter disputado mais provas pensaram que ele tinha mais pontos e assim eu teria o ajudado a conquistar melhor resultado.
Eu disse que não, pois nós não fazíamos parte da mesma equipe.
E mesmo que fizéssemos, se eu tivesse condições de vencer, eu venceria, independentemente do que poderia acontecer.

2 - A equipe do JARDIM SÃO PAULO foi à campeã geral dos jogos.
Houve uma grande festa de confraternização para os atletas que há representaram.
Recebi o meu simples troféu dado pela Secretária de Esportes neste dia e fui bastante aplaudido.
.

Meu primeiro trófeu.
É bem simples, mas é uma lembrança bem gratificante, pois das quatro provas já disputadas até essa data (21/11/2001), este é o primeiro "prêmio" que recebo como atleta, (amador é claro) mas com muito orgulho de ser o que sou.


3 – Os Jogos Abertos do Município de Ubiratã compreendem inúmeras modalidades de esportes, não só atletismo.


Abraço a todos!



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sábado, 17 de janeiro de 2009

Corrida Nº 3 - Mini-Maratona da Independência - Marechal Cândido Rondon-PR (07set2000)


Cidade: Marechal Cândido Rondon-Paraná
Nome da Prova: Mini-Maratona da Independência
Data: 07 de setembro de 2000
Percurso: 10,5km
Tempo: 42min01seg
Número de Atletas: 333 corredores dentre todas as categorias
Colocação: Não fiquei sabendo




Este é o meu post de número 6, e vai contar um pouquinho da história acontecida na minha prova de número 3.

Depois da prova de Santa Helena em 28 de maio de 2000, passei a treinar mais frequentemente, pois me senti bastante animado depois daquele dia, e o meu desejo era pra que viesse à próxima prova o quanto mais depressa possível. Senão todo aquele ânimo com certeza iria por água abaixo.rsrsrs
E ela veio, não tão rápido como eu queria, mas chegou.
Demorou pouco mais de três meses.
E no dia 7 de setembro, estávamos lá, Eu, Ricardo, Wanderlei e Rafael, em Marechal Cândido Rondon-Pr, para uma mini-maratona (10,5km).
O Prof. Sebastião e algumas meninas que faziam parte da equipe, (elas que não foram para Santa Helena porque, na ocasião, elas teriam que correr os 10km também), e desta vez elas foram para Campina da Lagoa numa prova mais curta.
O Abílio havia ido embora pra outra cidade e não fazia mais parte da equipe
Não ficamos mais sabendo dele. Com certeza deve ter parado de correr.

E só lembrando.
A equipe feminina era formada por: Lílian Bigueti, Luciana Rodrigues e Fabiana Dias.
Na prova de Marechal Cândido Rondon teria uma premiação muito boa, por isso o Ricardo e os demais atletas (menos eu, pois eu não tinha condições ainda de competir de igual pra igual com outros atletas), resolveram ir para lá. Achando que teriam alguma chance de trazer o “cascalho”, ou seja, as 20 sacas de soja que seriam oferecidos para o campeão, já que o patrocinador da prova era uma cooperativa, a Agrícola Horizonte, com o apoio do SESC paranaense. A premiação seria apenas até o terceiro colocado no geral.
É lógico que o prêmio não seria entregue em soja, mas sim, no valor correspondente ao preço da saca no dia. E olha que o preço na época era muito bom.

Segue algumas fotos que tiramos antes da largada.


Ricardo, Rafael, Wanderlei e Eu, numa praça ao lado da largada da prova em Marechal Cândido Rodon (07/09/2000)



Este sou eu, reparem como o meu cabelo era curtinho nesta época.hehe (07/09/2000)





Eu, Ricardo, Rafael e Wanderlei (07/09/2000)



Eu meu amigo Ricardo, meu insentivador e primeiro treinador em Marechal Cândido Rondon (07/09/2000)




Este foi o meu número.

Pegamos o número de corrida. Nos vestimos e fomos para a largada.
Neste dia corri com uma camiseta da São Paulo Futebol Clube, pois eu não havia ido muito com a cara da camiseta regata.rsrsrs


Cerca de uns 30 minutos mais ou menos antes da largada, o Wanderlei resolveu tomar um iogurte que ele havia levado.
O Ricardo e o Rafael também tomaram. Eu não quis tomar, pois o iogurte já estava um pouco quente.
Logo que foi dada a largada o Wanderlei começou a passar mal e acabou vomitando o “danado” do iogurte. Ele correu aproximadamente uns 500 metros e já abandonou a prova.
O Rafael também passou mal, mas não chegou ao ponto de vomitar, e abandonou a prova pouco antes da metade.
O Ricardo disse que não se sentiu muito bem, mas mesmo assim completou o percurso.
Eu que apenas comi uma banana antes da largada, corri na maior tranqüilidade, dentro dos meus limites é claro. Completei a prova com 42min01seg.


Já melhorei um pouquinho em relação à prova de Santa Helena, já que esta de Marechal foi 500 metros maior e eu fiz com 52 segundos a menos do que lá.
Mas estava longe de ser o ideal.

Tiramos uma foto da nossa equipe, assistimos à premiação e voltamos pra casa.


Rafael, Ricardo, Wanderlei e Eu, após o término da mini-maratona (07/09/2000)

Não houve medalha de participação, nem camiseta do evento, e também não ficamos sabendo as nossas colocações na prova.


Nota: Nesta prova o Ricardo havia conseguido patrocínio para a nossa participação.
Só que infelizmente eu não anotei quais foram, por isso não postei aqui.
Mas da mesma forma quero deixar aqui registrado o meu muito obrigado.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Corrida Nº 2 - XVI Corrida Rústica Princesa de Itaipe - Santa Helena-PR (28mai2000)(28/05/2000)


Cidade: Santa Helena-Paraná
Nome da Prova: XIV Corrida Rústica Princesa de Itaipu
Data: 28 de maio de 2000
Percurso: 10km
Tempo: 42min53seg
Número de Atletas: 500 corredores dentre todas as categorias
Colocação: Não fiquei sabendo
Neste meu quinto post quero contar como foi minha participação na segunda prova que fiz, a primeira depois de ter iniciado os treinos.
Como eu disse na postagem número 4, comecei meus treinos no dia 1º de janeiro de 2000. Foi bastante difícil continuar treinando, pois meu corpo, e eu, não éramos acostumado a correr.rsrs
Eu corria apenas alguns minutos atrás de uma bolinha num futebol de fim de semana.
Daí quando comecei realmente a correr de verdade, a treinar para ser um “atleta”, as coisas complicaram. Sentia dores pelo corpo todo.
E olha que meus treinos não chegavam há 10 dias por mês.
Aliás, tinha mês em que eu treinava apenas duas ou três vezes.
Imaginem só, um atleta treinar só isso durante 30 dias!
É; eu era assim. E talvez por isso que sentia tantas dores. rsrs
Até por isso, pelos poucos treinos, que dispensei de participar de uma prova na qual meu amigo Ricardo me convidou no início daquele ano (2000).
Mas garanti pra ele que iria me dedicar mais nos treinos e que na próxima eu participaria.

Até que o dia chegou. (28 de maio de 2000, em Santa Helena-Pr.)Nesta eu não tinha mesmo como escapar, pois o Ricardo já havia me inscrito para a prova.
O que eu tinha que fazer, (e fiz realmente), foi treinar um pouco mais para não decepcionar ninguém da equipe da qual o Ricardo fazia parte.
No dia da prova fomos em seis atletas: o Ricardo, o Professor de Educação Física Sebastião, o Wanderlei, o Rafael, o Abílio e Eu. Além é claro, do motorista da Van.Ao chegarmos na cidade, pensa num frio de arrepiar. Nem tenho muita ideia de quantos graus estava, só sei que estava muito, mais muito frio mesmo. Tiramos algumas fotos por ali (na cidade) e fomos para o local de largada que seria na rodovia há poucos quilômetros da entrada da cidade.



Eu e o Ricardo todo agasalhado devido ao frio assim que chegamos em Santa Helena 28/05/2000

Ao chegarmos no local da largada, pegamos o nosso kit, ou melhor, apenas o número de corrida. Pois, não havia nem chip e nem camiseta do evento.

Meu número de corrida em Santa Helena-Pr.

Após pegarmos o número fomos colocá-lo na camiseta.
O Wanderlei havia levado uma regata a mais na sua mochila, e me emprestou para correr. Coloquei o número nela e vesti.
Esta era a primeira vez em que eu vestia uma camiseta daquele tipo (regata).
Me senti sem camisa.
Nossa que coisa estranha, parece que estava faltando algo, e estava mesmo, não tinha mangas.rsrsrs
Eu sempre treinava de camiseta normal. Com mangas.
Nem sem camiseta eu ficava. Tinha vergonha.rsrs.
Mas tudo bem, fiquei me sentindo meio ridículo com aquela situação, mas aos poucos fui me acostumando. Pois, a maioria dos corredores estavam com aquele mesmo tipo de camiseta.
Não fiz aquecimento antes, na verdade, estava bastante envergonhado com aquele monte de gente me vendo correr.rsrsrs. Era a primeira vez em que eu me via naquela multidão de pessoas que corriam.
O Professor Sebastião disse que era normal eu me sentir daquele jeito, e que com o tempo eu me acostumaria. Dito e feito. Hoje as corridas são o que mais gosto de fazer.

Ok, fomos para a largada.
Era umas 9 da manhã, mais ou menos.
O frio já havia desaparecido com a chegada do sol.
A largada foi numa rodovia estadual, com chegada na praia artificial de Santa Helena, totalizando 10km de percurso.
Durante a corrida eu me senti bem, até esqueci que estava “nu” (posso dizer assim), da cintura pra cima.rsrsrs
Fui o último da equipe a terminar a prova.
Mas tudo bem, a intenção era apenas terminar mesmo.
Me perguntaram o meu tempo, e eu disse que tinha feito em 42min53seg.
Fui elogiado por todos, pelo tempo feito e por ter completado minha primeira “segunda” prova, se é que dá pra entender.rsrs
Era a primeira que eu corria depois de começar a treinar, mas na realidade era minha segunda participação em provas.
O Professor disse que estava muito bom, pois eu estava treinando há pouco tempo, mas me pediu para treinar mais e baixar este tempo.

Esperamos a premiação pois, o Ricardo havia ficado em 8º lugar na classificação geral e o Rafael o 7º na categoria juvenil.
Não houve medalha de participação e nem ficamos sabendo a colocação dos demais atletas ubiratanenses. Nem a minha. rsrs

Antes de voltarmos para Ubiratã, paramos num restaurante, almoçamos com o dinheiro do patrocínio que eles haviam conseguido e seguimos viagem de volta para casa.

Esta foi então uma “pequena historinha" da minha prova de número 2.

Segue abaixo algumas fotos. Não ficaram muito nítidas devido que elas foram tiradas com uma máquina normal. Daí, como agora eu tenho uma Olympus x-775 (7.1 megapixel), estou tirando fotos das fotos, ou seja, pego a fotos das corridas e com a câmera digital retrato elas para por aqui e por isso ficam assim sem muita nitidez.


Ricardo, Prof. Sebastião, Rafael, Wanderlei e eu. O abílio estava passeando e não apareceu para a foto.rsrsrs


Nesta foto o Abílio apareceu.rsrs. Ele é o primeiro da esquerda para a direita, ao seu lado estão; Eu, o Wanderlei, o Prof. Sebastião, o Rafael e o Ricardo com seus troféis de 7º e 8º lugares respectivamente. Obs: O Rafael era da categoria juvenil, enquanto o Ricardo foi da categoria adulto.




Matéria publicada no Jornal O Vale do Piquiri (jornal do município de Ubiratã) uma semana após a corrida em Santa Helena.


Patrocinadores desta prova: Auto Posto Bocalon, Performace Academia, Laboratório Miguel, Mercado Agostinho, Aurora Matérias Para Construção, Coca-Cola, Arcapu e Secretária Municipal de Esportes.




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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Meu início no ATLETISMO

No meu quarto post quero contar porque comecei a praticar atletismo.
Como foi que despertou em mim este ”Vício”, (no bom sentido), pelas corridas.
Eu disse na postagem 2, que minha primeira prova foi no ano de 1994.
Mas aquela prova foi por mera curiosidade e por uma casualidade do destino.
Já que os meus primeiros treinos surgiram no ano 2000.
Vamos saber então o motivo que me levou a praticar este maravilhoso esporte?.



No início de 1998, meu amigo Ricardo Ferreira de Souza, começou a praticar atletismo.
E em seu primeiro treino eu estava lá, não correndo com ele, pois ele havia me convidado para acompanhá-lo com minha bicicleta e assim poder levar água durante sua corrida.
Convidei o amigo Cléber e fomos.
Neste dia saímos do trevo de Ubiratã com destino ao trevo de Campina da Lagoa, cerca de 13km, em que o Ricardo completou com pouco mais de 55 minutos de corrida.
Na ida, em muitos trechos, o nosso amigo Cléber sequer conseguia acompanhá-lo.
Ao chegarmos lá, tiramos algumas fotos, o Ricardo fez uns minutos de alongamento e retornamos, mas sem marcar o tempo de volta, já que a intensão dele era marcar apenas o tempo de ida, a volta seria apenas um trote leve.
A foto tirada neste treino foi publicada num jornal local, com a finalidade de conseguir algum patrocínio a ele. E deu certo.
O Ricardo começou a fazer academia de graça e quando ele ia participar de alguma prova mais longe, sempre surgia alguém que o ajudasse com as despesas.


Ricardo chegando ao trevo de Campina da Lagoa - 17/01/1998


Este sou eu, Tutta. Ao fundo, embaixo do coqueiro o amigo corredor Ricardo, terminando os alongamentos do seu primeiro treino - 17/01/1998.


Com o apoio garantido, o Ricardo continuou firme em seu treinos.
No mês de agosto de 1998, ele me chamou para acompanhá-lo em mais dois treinos longos.
Desta vez nosso amigo Cléber não se arriscou em nos seguir.
O primeiro treino foi com destino a Ponte do Rio Piquiri, cerca de 16km, em que ele fez com pouco menos de 1 hora e 2 minutos.

Chegando na ponte do Rio Piquiri - 15/08/1998



Duas semanas depois, lá fomos nós de novo.
O destino desta vez era o Distrito de Yolanda, um pequeno povoado que faz parte da cidade de Ubiratã, cerca de 18km. Nem eu nem ele sabemos o tempo em que foi feito o treino.


Ricardo após ter feito os alongamentos pós-chegada no Distrito de Yolanda - Ubiratã-Pr - 29/08/1998



Com o passar dos meses ele continuou treinando e se destacando nas competições regionais cada vez mais.
Daí surgiu à idéia na cabeça dele de me convidar a treinar.
Isso já era por volta do quarto trimestre do ano de 1999.
Mas como eu estava no colégio, onde cursava o 3º ano do 2º grau à noite, e durante o dia eu trabalhava, disse a ele que não dava, pois não haveria o tempo necessário para os treinos. Já que o meu trabalho era das 8 da manhã às 6 da tarde, e as aulas, das 7 às 11 da noite de segunda a sexta-feira.
Mas a insistência dele foi tanta, que toda vez em que nos encontrávamos era aquela mesma “ladainha”, me pedindo pra treinar.
Muitas vezes eu ficava bastante animado, pois ele sempre me contava dos seus resultados.
Até que um dia eu disse a ele:
“Tudo bem, eu vou treinar, mas só vou começar depois que encerrarem as aulas, em dezembro.”

Ok, ele concordou.
E mal as aulas chegaram ao seu final, lá vem ele me cobrar aquilo novamente, mas eu sempre dava um jeitinho para escapar, uma desculpa para não correr. E não ia.rsrs
Até que um dia resolvi seguir os conselhos dele, mas disse que só começaria a correr no início do ano seguinte, ou seja, em janeiro de 2000.
E assim o fiz.
No dia 1º de janeiro de 2000, realizei o meu primeiro treino de corrida.
Fiz cerca de 5km, não me recordo o tempo, mas aquele dia ficou marcado pra mim.
Pois, após aquele treino, fiquei cerca de uma semana com dores pelo corpo todo e sem poder correr. Até para caminhar doía.rsrsrs
Pois, eu não era acostumado a correr todo o tempo assim sem parar, só jogava mesmo um futebol de vez enquando.

Mas continue desta forma.
Corria um dia, ficava três ou quatro em casa me recuperando das dores.
Até que um dia ele me convidou para participar de uma prova. Não lembro a cidade.
Não fui, é claro.
Disse a ele que eu não estava treinando direito, (e não estava mesmo.rsrsrs).
Meus treinos não chegavam há 10 dias por mês.
Mas garanti que na próxima corrida ele poderia me chamar que eu iria com toda certeza.
E o dia chegou:
28 de maio de 2000, na cidade de Santa Helena-Pr, a minha primeira prova depois de iniciar os treinos, mas na realidade a segunda, contando com aquela de 1994.
Nesta eu não tinha mesmo como escapar, pois ele já havia feito minha inscrição sem antes me consultar. Pois, eu já havia dito a ele que na próxima eu iria, daí o motivo para ele não me consultar antes de me inscrever.
Só me disse para treinar mais naquelas semanas que restavam para a prova, e que era pra mim ter bastante força de vontade e pelo menos conseguir terminar a prova sem se preocupar muito com o tempo.
Mas sobre ela só vou contar na próxima postagem.



É isso aí.
A minha paixão pelo atletismo surgiu pela insistência de um amigo.
Após acompanhá-lo em alguns de seus treinos, pintou a oportunidade para que eu desce as minhas primeiras passadas como atleta.
E hoje agradeço a ele por ter sido tão insistente assim.
Pois, enquanto muitas pessoas levam seus amigos para um mau caminho, este meu amigo me fez conhecer uma coisa super agradável e boa de se praticar.
Muito obrigado meu amigo Ricardo.
Tomara que um dia alguém ouça meus apelos e com isso descubra que correr é uma coisa saudável, muito importante para nossa saúde, para o nosso bem estar e auto-estima e assim, siga os meus conselhos, como eu segui os seus.


Nota: Teve um dia antes de começar os treinos, eu cheguei a dizer a ele, (Ricardo), que dentro de 10 anos eu iria ganhar uma São Silvestre.
Mas depois que comecei realmente a treinar vi que as coisas não eram tão fáceis como eu imaginava.
Dia 1º de janeiro de 2010 completará 10 anos que comecei a praticar realmente o atletismo, concerteza no dia 31 de dezembro deste ano, (2009), eu não irei ganhar a São Silvestre, mas quero estar lá, completando esta corrida pela quarta vez, e quero que esta seja a minha melhor participação de todas.



Minhas participações na São Silvestre:
2004: 654º lugar com 1h00m33s
2007: 1108º lugar com 1h07m44s
2008: 577º lugar com 1h00m06s



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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Rankig Brasileiro de Maratonistas 2008



A Revista Contra Relógio publica todos os anos na sua edição de janeiro o Ranking Brasileiro de Maratonistas, com base nas 6 maratonas oficiais do território nacional.
São elas:
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Florianópolis–SC,
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Porto Alegre–RS,
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São Paulo-SP,
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Rio de Janeiro-RJ,
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Foz do Iguaçú-PR
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Curitiba-PR





Em todas as 6 maratonas realizadas em 2008, houve um crescimento no número de participantes, chegando a 8.056 atletas concluíntes, contra 6.868 em 2007.
Destes mais de 8 mil corredores que terminaram as maratonas, 47,7% ingressaram no Ranking Brasileiro de Maratonistas, ou seja, 3.848 atletas.
E dentre estes 3.848 atletas eu estou fazendo parte deles.
Recebi a Contra Relógio hoje e dentro da revista veio o meu tão suado e esperado DIPLOMA de MARATONISTA, do qual eu consegui na mais difício das maratonas: na Maratona Internacional das Águas, em Foz do Iguaçu-PR, no dia 21 de setembro, onde fui o 17º colocado geral da prova com o tempo de 2:39:50.
Eu ainda havia participado da Maratona de São Paulo no dia 1º de junho, (dia do meu aniversário), onde fui o 55º colocado com o tempo de 2:47:53.


No Ranking Brasileiro de Maratonistas 2008, eu fui o 39º colocado na faixa etária 30/34 anos, onde 294 atletas se destacaram. Sendo que o primeiro desta faixa etária foi o atleta Claudir Rodrigues, vencedor da Maratona de São Paulo com o tempo de 2:17:07.



Meu Diploma de MARATONISTA enviado pela Revista Contra Relógio

Para ingressar neste ranking, é necessário o atleta completar maratonas brasileiras oficiais, abaixo dos tempos-limite estabelecidos para cada faixa etária.




Eu em 3º lugar na faixa etária 30/34 anos na 2ª edição da Maratona Internacional das Águas em Foz do Iguaçú-Pr, dia 21 de setembro de 2008.


Assim finalizo o meu terceiro post...





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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Corrida Nº 1 - Largue o Fumo Correndo - Ubiratã-PR (ano 1994)


Cidade: Ubiratã-Paraná
Nome da Prova: Largue o Fumo Correndo
Percurso: 6km
Data: Segundo Semestre do Ano de 1994
Colocação, Tempo e Número de Atletas: Não fiquei sabendo



Olá.
A partir deste meu segundo post estarei iniciando uma "retrospectiva". Acho que posso dizer assim. Pois, como eu criei este blog neste mês de janeiro, já com participações em muitas provas ao longo destes 9 anos de atletismo, não poderia deixá-las para tráz, porque elas, hoje, fazem uma grande diferença na minha vida e na minha história de "atleta".
Sou apenas um simples atleta amador, ok? rsrsrs
Vou contar tudo o que aconteceu em minhas 40 provas disputadas até o momento.
Entre elas existem provas de 100 metros rasos à maratona (42.195 metros).
Vamos então à primeira???


A minha história no atletismo começou antes do começo.
- Ué Tutta, como assim, começou antes do começo?
Calma aí que eu vou explicar. rsrsrs
Eu tinha então 17 anos, morava num sítio com meus pais e irmãos, próximo ao povoado chamado Comunidade São João, distante a uns 7kms daqui da cidade de Ubiratã-Pr.
No dia 3 de novembro de 1993 meu avô faleceu, e como o sítio era dele e de minha avó, no ano seguinte todos os herdeiros e ela, minha avó, resolveram vender o sítio e daí tivemos que mudar para a cidade. Eu até então cursava a 8ª série no Colégio Estadual São João, tive que me transferir para o Colégio Estadual Quintino Bocaiúva no segundo semestre do ano de 1994.
Na época já com 18 anos de idade, foi aí que fiquei sabendo que todos os anos era realizado na cidade uma prova de 6km, que tinha como título, “Largue o Fumo Correndo”. Não me lembro ao certo o dia nem o mês da realização da prova, mas soube que esta prova era em homenagem ao Dia Nacional ou talvéz Mundial de Combate ao Tabagismo. E que tinha como intensão colocar pessoas com o hábito de fumar: a correr. E mostrar a elas como o fumo era prejudicial a saúde humana.
Muitas pessoas “personalidades”, posso dizer assim, do município que fumavam, foram convidadas a participar. Mas a participação também era aberta para o público em geral.
As inscrições seriam feitas no dia e o valor seria apenas um quilo de alimento.
Como eu mudara para a cidade há poucos meses e por jogar um futebolzinho quase todos os dias lá no sítio, achei que eu corria muito bem e que poderia até vencer a corrida. Olha só. rsrsrs

Mas não fui tão bem assim. Não como eu esperava, é claro. Fui até razoável.
Mas pra começar, nem tênis de corridas eu tinha. Corri com um calçado que mais parecia um sapato social sem aquele salto que tem na parte do calcanhar. Vejam só que mico que paguei em minha primeira prova. Correr com sapato. Só eu mesmo. rsrsrs
Saí entre os primeiros colocados nas primeiras três ou quatro quadras mais ou menos, daí começou uma descida, literalmente. Tanto no percurso quanto na minha posição de corrida. Fiz o retorno no terceiro km e já haviam inúmeros atletas em minha frente. Mas não desisti. Cheguei exausto a linha de chegada, é claro, e em colocação intermediária. Foi aí que percebi que: jogar bola é uma coisa, correr é uma outra completamente diferente. Tem que treinar e muito se você quizer chegar a algum lugar.
E daquele dia em diante não quis saber de correr por um loooooongo tempo. hehehe

Do ano de 1995 em diante nunca mais houve aquela prova. Pelo menos não que eu ficasse sabendo.
Acho que minha participação em 1994 fez com que os organizadores acabassem com a realização dela. rsrsrs
Brincadeira... rsrsrs
Mas na realidade é que nada aqui em Ubiratã dura por muito tempo mesmo. Infelizmente.
Não fiquei sabendo minha colocação na prova, nem quantos atletas haviam participado e nem o tempo que fiz, pois corri sem relógio naquele dia.
Depois desta prova, só voltei a participar de uma outra no ano 2.000 depois de incentivado por um amigo que havia começado a treinar dois anos antes. Mais esta é uma outra história e eu contarei logo mais.


Espero que tenham gostado deste "relato" da minha "primeira corrida".




...tuttA...ubiratã-Pr.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Vanderlei Cordeiro de Lima

Olá a todos, meu nome é Claudemir, mas podem me chamar de Tutta. Sou um simples atleta amador da cidadezinha de Ubiratã no querido Estado do Paraná. Esta é o meu primeiro post, e já de cara quero homenagear um "Gigante" do atletismo nacional e mundial. Estou falando de: VANDERLEI CORDEIRO DE LIMA. Natural de Cruzeiro do Oeste - Paraná, ele que sempre nos prestigiou com grandes conquistas. Umas delas na minha opinião foi a tão sofrida, mais merecida medalha de Bronze, que concerteza valera mais do que o próprio OURO, nos Jogos Olimpícos de Atenas 2004. Tenho uma matéria sobre este fantástico atleta, que foi tirada do site dele e do site da São Silvestre 2008, palco onde Vanderlei decidiu encerrar sua carreira como profissional. Espero que vocês gostem:



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Medalhista de bronze nas Olimpíadas de Atenas, o paranaense de Cruzeiro do Oeste, Vanderlei Cordeiro de Lima foi o único atleta brasileiro a subir ao pódio da 84ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre 2008 em São Paulo. Ele não ficou entre os cinco primeiros colocados da prova masculina, pois suas pretensões seriam correr num ritmo de 3:30/km, que resultaria num tempo final de 52min30seg. Ainda recuperando a forma após um ano marcado por lesões e de volta aos treinos há poucos dias, Vanderlei - que perdeu a chance de ir a Pequim nas Olimpíadas 2008 por conta de uma pubalgia, ficou mesmo muito longe do pódio da São Silvestre. Ele acabou completando o percurso de 15km em: 52min11seg em 109º lugar, e recebeu uma homenagem da organização por encerrar a carreira neste último dia de 2008. “É um momento histórico para mim e para esse esporte”, disse Vanderlei, bastante suado e cansado, segundos após cruzar a linha de chegada.





Chamado ao pódio, o atleta de 39 anos ficou à frente dos medalhistas e dirigiu-se para saudar o público com seu troféu.





Todos os corredores que estavam diante do prédio da Fundação Cásper Líbero, então, aglomeraram-se para aplaudi-lo. “Nem nas Olimpíadas fui tão aplaudido e admirado. Tive vontade de chorar várias vezes durante a prova, recebendo o carinho do povo, mas me contive”, comentou Vanderlei, lembrando do bronze conquistado nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Na ocasião, ele foi atrapalhado pelo padre irlandês Cornelius Horan quando liderava a corrida, o que lhe rendeu a medalha Pierre de Coubertin.


Vanderlei agarrado pelo irlandês e a Medalha Pierre de Coubertin.




De suas recordações, no entanto, ele coloca acima do bronze olímpico a última participação na São Silvestre como profissional. Vanderlei disputou a prova 12 vezes, e seu melhor resultado foi um terceiro lugar em 1996. “A prova de hoje já foi a minha vitória na São Silvestre. Esse dia vai ficar marcado na memória dos brasileiros. Quero que todos recordem de mim com alegria, sabendo que fui um homem que buscou ser alguém através do esporte”.

Poucos segundos após completar a São Silvestre 2008.

Vanderlei explicou que a tradição da São Silvestre pesou em sua decisão. “Escolhi essa prova para parar por essa ser a prova mais importante do calendário do atletismo brasileiro e também por ser a última do ano. Como estou encerrando a carreira, nada melhor do que ser no último dia do ano. É uma maneira de fechar 2008 pensando nos próximos objetivos.”, explicou.



Os objetivos de Vanderlei a partir de agora serão:


Ajudar na melhoria das condições para os futuros atletas. Assume também o cargo de padrinho da equipe BM&F Pão de Açúcar e planeja ser dirigente. “Não dá para ficar fora do meio depois de viver mais de 23 anos para este esporte”, justifica o veterano. “Vou interagir diretamente nas bases do clube, podendo ser um exemplo não só de atleta, mas de pessoa e dando explicações, opiniões em treinos e em momentos bastante difíceis na carreira de um atleta”, detalhou.


A despeito dos projetos, no entanto, o paranaense reconhece que deixar de ser profissional não era propriamente um desejo. “(Me despedir) é um momento especial, mas não aceito como festa. Até porque eu gostaria de correr mais uns 30 anos na ponta”, admitiu o atleta, que promete não virar um sedentário. Vanderlei Cordeiro de Lima, passará a correr como amador. “Vou disputar umas corridas de vez em quando, mas sem pressão de resultado nem nada”, finaliza.




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Espero poder te encontrar pelas provas Brasil afora Vanderlei.
Como na foto abaixo tirada no dia 12 de outubro de 2007 na 1ª Maratona Internacional das Águas na cidade de Foz do Iguaçu-Pr. Corri a prova de 10km, mas poder tirar esta foto com você pouco após receber o meu troféu de 3º lugar na faixa etária 30/34 anos foi uma grande vitória pra mim.




Boa sorte em sua nova “MARATONA”, que Deus te ilumine como sempre te iluminou quando você era um atleta de ELITE.


Mas na realidade você jamais deixará de ser um atleta de Elite para nós amantes do atletismo, mesmo correndo como amador...



...tuttA...
ubiratã-Pr.



Fontes deste post:



http://www.saosilvestre.com.br/2008/noticia.php?id_nota=935



e


http://www.vanderleidelima.com.br/mostra_noticia.php?noticia_id=800